sexta-feira, 7 de maio de 2010

No other love...

Nessa minha vida eu já tive alguns amores.
Alguns começaram no colégio, mas a idade foi mostrando que eram efêmeros.
Alguns surgiram na adolescência e ainda nela, desapareceram.
Uns, cairam de paraquedas no inicio de juventude, mas ao 'fechar' da lona, tudo se foi também.
Foi somente há poucos que eu vim entender o que era exatamente aquilo maior do que qualquer namorico de outrora: conheci um cara bacana.
Pra resumir, ele veio, ficou e foi embora.
Eu fiquei triste? Claro! Não sou a Mulher biônica que se reintegra e nem tenho coração de ferro!
Mas sabe o que é engraçado no fim das contas?
É que mesmo assim, acho que vou sempre acreditar no amor...
E o que isso tem a ver com futebol?
Simples! É o mesmo que nos acontece a cada perda de campeonato ou campanha pífia.
Quantas vezes eu já disse: 'Nunca mais eu vou torcer pra esse bosta de time!' ?
Milhares!
E quantas voltei a torcer?
Milhares também!
E sabe por que?
Porque amor é uma bosta incondicional que nos faz ponderar sobre o correto e optar pelo errado, em benefício do sentimento.
É uma coisa que serve pelo menos pra mim como 'mola' para tudo. O nome disso é 'amor'.
É isso que nos impulsiona a seguir em frente quando dá tudo errado.
É o amor.
Daí você me pergunta por quê diabos eu falo disso num blog sobre futebol e eu, com todo o sadismo do mundo respondo que você deve ir a merda caso não esteja gostando.
Continuando, é esse sentimento capaz das coisas mais absurdas do mundo. Nesse exato momento, enquanto escrevo para vocês, eu sinto a garganta apertada e sei que vou chorar em breve, mas não se preocupem: não levei um pé na bunda nem fui trocada por uma loira estupenda: simplesmente me dei conta de quão apaixonada eu sou pelo meu clube.
Um amigo da Espanha veio em meu mensageiro instantâneo, perguntar como estava o 'flu da kah' nesse ano de 2010. Após relatar tudinho o que vem acontecendo, ele profundamente triste, me confessou que essa noticia acabaria atrapalhando minha missão à distância com o pequeno Joshua [seu sobrinho]: eu disse a ele que o tornaria um verdadeiro tricolor!
Mas como convencer uma criança a gostar de um clube que durante a sua geração, apenas enche a linguiça dos campeonatos onde disputa? Como convencer um querubim de que as cores do meu tricolor são as mais lindas, quando unidas num uniforme e espalhadas no estádio, seja na torcida ou no campo?
É dificil explicar, é dificil convencer. E é difícil também para mim, que há anos venho vivendo no misto de choro e alegria!
O que sei, no fim das contas, é que não houve, não há e não haverá amor maior! Não haverá outro, capaz de me levar aonde o Fluminense já me levou, ao longo dos meus 22 anos. 40min antes de nascer, podem acreditar, eu já era tricolor!!

''No other love, mama i'm flying!''


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